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Onde comprar lingerie barata?

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Eu sou VICIADA em lingeries! Acho que elas dão confiança e aumentam a autoestima das mulheres. Me sinto superpoderosa quando estou com um conjuntinho novo, colorido e cheio de estilo ou até um super sexy. Não importa a ocasião, pois visto elas para mim e não para os outros, então elas precisam ser confortáveis além de tudo.

Ultimamente tem sido difícil encontrar lingerie barata, bonita e de qualidade para comprar, por isso é bom sempre aproveitar as promoções para se jogar. Estou dividindo esse achado com vocês, pois não é todo dia que temos lingeries italianas com um precinho bom, não é mesmo? Escolhi as minhas peças favoritas da sale Intimissimi com até 70% de desconto para vocês!

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Louboutin no NYFW

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Para a New York Fashion Week dessa temporada de outono/inverno 2017, Christian Louboutin continuou sua colaboração com 6 designers americanos. Foram desfilados sapatos clássicos e outros modelos personalizados especialmente para a interpretação artística dos designers, que também seguiram a premissa máxima de que as mulheres pertencem ao topo, inspirando e sendo inspirados pelas mulheres poderosas – esse é o atual lema do Louboutin.

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Essa é a 3ª colaboração do designer com a marca recém-chegada, Novis, que é fundamentada na brincadeira e experimentação das cores. Nessa temporada, Jordana Warmflash (designer da marca) se inspirou no design moderno das artes e móveis dinamarqueses e suecos. As cores vibrantes – azul royal, amarelo, vermelho, rosa e verde – ilustraram também os sapatos dessa coleção, onde aparecem enfeitados com pompons ♡, remetendo a delicadeza e fazendo alusão ao tricô do restante das peças. As unhas foram pintadas com flores expressionistas vintage, usando os esmaltes Christian Louboutin nas cores Khol, Rouge, Pluminette, Daffodile e Mula Lisa.

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Um dia depois, foi a vez da coleção clean e moderna da Cushnie et Ochs. Juntamente com vestidos lápis super elegantes, slip dresses minimalistas, tom cítrico e um pouco de paetê, as sandálias Crystal Queen e Acide Lace do Louboutin são bem básicas e em cores neutras – preto e nude. Para combinar com o estilo sofisticado, as unhas nude tb foram pintadas com o esmalte da marca, na cor La Favorita com listrinhas de adesivo metálico. ♡

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É a segunda vez que a marca Tome (financiada pelo CFDA Vogue Fashion Fund) trabalha em parceria com o Christian Louboutin, dessa vez trazendo plataformas ou slippers de veludo preto e rosa. A coleção invoca o espírito da Women’s March que aconteceu no mês passado em Washington, dando destaque para o busto feminino como símbolo de poder e libertação. Além disso, várias artistas foram homenageadas na passarela, incluindo as Guerrilla Girls (grupo de arte anônima e feminista), com blazers estruturados com peles fakes e um enfeite de banana.

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Com muito xadrez, pérolas e punk, a coleção da Jenny Packham celebrou suas raízes britânicas com tudo o que tem de bom por lá. De um lado, peças altamente clássicas de seda e cetim representavam a alta sociedade, de outro, camisetas com frases irônicas tiravam sarro da aristocracia. Os Louboutins escolhidos para o desfile foram os modelos Follies Lace e Apostrophy Pump nas cores nude, vermelho e bordô.

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Do Extremo Oriente até a América do Sul, Naeem Khan se inspirou na mulher itinerante que ama viajar. Especializado em roupas para red carpet, sua coleção trouxe bordados manuais, capas e vestidos deslumbrantes. A mulher artística que usa essa coleção não tem fronteiras, principalmente quando se trata de sapatos! Louboutin usou o modelo de bota over-the-knee Louise XI para bordá-las exageradamente, refletindo e combinando elementos do restante da coleção. Alguns peep toes Bambou também embarcaram nessa viagem pelas passarelas.

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Finalizando a fashion week com uma declaração do poder feminino, Bibhu Mohapatra canalizou a persoangem Vanda da peça Venus in Furs. O designer brincou com o volume e silhueta, trazendo mangas e quadris bufantes – meio anos 80. A sandália Choca e Cherry do Louboutin foram customizadas especialmente para o desfile, combinando com a paleta de cores mais sexy. Já o novo modelo S.I.T Rain, usou as cores creme e preto, fazendo contraste com os looks elegantes de festa.


Arquivado em:coleções, desfiles, moda, sapatos, sonhos de consumo, tendências Tagged: 2017, 80's, Acide Lace, anos 80, Apostrophy Pump, arte, Bambou, Bibhu Mohapatra, bordado, bota, camisetas, CFDA Vogue Fashion Fund, Cherry, Choca, christian louboutin, cor, cores vibrantes, Crystal Queen, cushnie et ochs, desfile, designer de moda, empoderamento, esmalte, estilista, expressionismo, feminismo, Follies Lace, girl power, Guerrilla Girls, inverno, Jenny Packham, Jordana Warmflash, louboutin, Louise XI, Marcha pelas Mulheres, minimalismo, moda, mulher, Naeem Khan, nail art, new york fashion week, nova york, Novis, nyfw, onde comprar, outono, over the knee, pérolas, peep toe, pompom, punk.Inglaterra, red carpet, runway, S.I.T Rain, sapato, shoes, t-shirt, tendência, Tome, trends, unhas, viagem, vintage, Women's March, xadrez

Emma Watson, feminismo e a repressão sexual da mulher

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Emma Watson – uma feminista de carteirinha que é inclusive embaixadora da campanha He For She, que estimula homens a defenderem os direitos das mulheres – está sendo atacada injustamente pelas feministas radicais por ter feito uma foto para a Vanity Fair onde mostra demais os seus seios.

Ela se defendeu em uma entrevista recente, dizendo:

 “Feminismo é dar poder de escolha às mulheres,
e não um bastão com o qual você as ataca!
Feminismo é liberdade, liberação, igualdade!
Não sei o que os meus peitos têm a ver com isso. Fico confusa!
Isso só me revela o tanto de equívocos e mal-entendidos
acerca do que é o feminismo.”

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Em tempo, achei as fotos da Emma maravilhosas!

Mas, primeiramente, preciso falar sobre a minha história. Quando eu era criança e até os meus 17 anos, me considerava feminista e levantava a bandeira com muito orgulho. Até que algumas pessoas radicais começaram a usar esse rótulo, manchando-o de uma maneira que passava bem longe dos meus ideais de poder feminino. Lá pelo começo dos meus 20 anos, pulei fora de todo e qualquer rótulo, continuei lutando pelo o que eu acreditava, mas tipo numa “carreira solo”, sem fazer parte de grupinhos. Gosto de ser assim, meio lone ranger.

Foi depois que fiz esse blog e comecei a publicar minhas fotos que o rótulo de feminista desandou de vez para mim. Comecei a ser extremamente agredida por várias mulheres que se intitulavam feministas: era constantemente chamada de mulher objeto, de bonequinha dos homens, machista e etc. Tudo isso porque elas achavam que eu era sexualizada demais. As minhas roupas muito curtas, o meu exibicionismo em relação ao meu corpo e o conteúdo com conotações sexuais do meu blog eram ofensivos para o movimento feminista. Sendo que em nenhum momento eu falei que levantava essa bandeira e sempre deixei claro que abominava o machismo. Sem contar que perdi até um emprego por causa desse policiamento exacerbado e fora de controle que havia na época. Faltava rumo, direção, organização e centramento no feminismo do Brasil. Então, obviamente peguei um certo nojo da palavra, assim como muitas pessoas.

Comecei a chamar então essas meninas de “feministas por conveniência”, pois elas lutavam apenas contra a parte do machismo que elas achavam errada. As outras convenientes para elas, na época, elas aceitavam de boa. Então vi aí uma hipocrisia sem tamanho. Eram machistas disfarçadas, querendo apenas atacar e acabar com as mulheres que elas não conseguiam ganhar na batalha patriarcal. Atacavam então as mais bonitas, as mais confiantes, as mais poderosas, as mais qualquer coisa. Exatamente como a cartilha dos homens mandava. Ok, fui aguentando aquele desfile de burrice chegando no meu inbox diariamente.

Sei que foi um período de transição em que muitas mulheres ainda estavam descobrindo o feminismo e não sabiam muito bem como aquilo funcionava ou quais batalhas eram delas, então perdoo esses atos de completa ignorância. Eu também não era perfeita e cometia os meus deslizes. A Beyoncé chegou em 2013 trazendo o movimento ao mainstream e demorou mais alguns anos para que a poeira e os ânimos baixassem, então só agora parece que o grupo aumentou e tomou a forma certa, focando sua luta contra apenas o machismo.

Apesar de eu apoiar a igualdade entre os sexos e continuar lutando contra o machismo, ainda acho difícil usar o rótulo de feminista, pois para mim ele será sempre maculado. Todo e qualquer grupo há ignorantes e extremistas no meio, por isso não gosto de colocar uma etiqueta nas minhas costas. Não é por isso que não tenho empatia pelo grupo ou sou contra ele, nem que eu não pertença a ele. Na maior parte do tempo temos as nossas lutas, mas não gosto de ser excluída de um círculo se tenho uma opinião contrária e também não me sinto bem fazendo parte de padrões pré-determinados sabe-se lá por quem. Sempre tem uma ou duas pessoas que se acham as donas do movimento, ditando regras e influenciando as mais fracas. Acredito muito em hierarquia, já que é da natureza humana isso existir em QUALQUER grupo. Então tenho um pé atrás até hoje. Mas nem por isso sou contra o feminismo. Espero que algum dia ele se torne tão puro quanto a sua teoria e não seja excludente, por exemplo, com os problemas de negras, periféricas e transsexuais. (Já está próximo disso!)

O que essa intro toda tem a ver com os peitos da Emma Watson? Tudo!

Enquanto houver radicais, haverá desmoralização de todo o movimento. Enquanto algumas mulheres lutam de verdade por melhoras visíveis, como a Emma, outras preferem apenas atacar e proferir julgamentos vazios, colocando todos ao redor em uma balança do “bom e do mau”, julgando a todo instante detalhes ínfimos e sem valia nenhuma para o restante das mulheres. Isso dá ignição para os machistas e opositores se fortalecerem com as nossas fraquezas. Não é uma mulher sexualizada o problema, mas sim a problematização com intuito apenas de problematizar, sem cabimento ou fundamento. Não transformem tudo em uma piada.

Precisamos quebrar esse mito de que mulheres são sexualizadas por serem escravas dos homens. Mulheres gostam de sexo também, oras. Eu amo tirar fotos de lingerie, mas não faço isso para agradar ninguém além de mim mesma, tanto que a maioria das fotos que eu tiro, acabo nem publicando. Lembro na época do Lingerie Day que as feministas se dividiam entre as que achavam certo e as que achavam errado publicar na internet, tentando ditar regras. Só que não existe regra, existe liberdade! Quer tirar foto de lingerie por livre e espontânea vontade? Tira! Não quer? Não tira! Simples assim. É chato saber que o peito feminino ainda é um tabu, mesmo com todo o movimento Free The Nipple que as próprias feministas criaram.

A Madonna disse em um discurso que não iria negar sua sexualidade para ser feminista, pois era isso que algumas líderes do movimento exigiam dela no começo dos anos 90. Ela então optou por ser uma “feminista má” e continuou emponderando inúmeras outras mulheres através das décadas. Nada mal para quem foi desconsiderada, não é?

Cadê a sororidade nessas horas? Uma das piores coisas do machismo é exatamente isso: tirar a voz e o poder de escolha das mulheres, distorcer suas falas e seus atos, desacreditar de suas palavras. Não existe uma cartilha do que pode ou não fazer no feminismo, por isso não espere o aval de outra pessoa que você considera mais engajada para tomar uma atitude que você acha correta.

Tem um momento que precisamos dar um passo para trás, respirar com calma e analisar os fatos como eles são, não distorcendo a nossa ótica em relação ao assunto apenas para não ser excluída de um grupo. Talvez eu também deveria ter feito isso e dado um tempo para escrever esse desabafo, pois sei que quem já não simpatiza muito comigo ainda irá usar esse post contra mim, alegando que sou machista e blá, blá blá. Fiquem à vontade.

Leia a entrevista completa da Emma Watson para a Vanity Fair aqui.


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O Vans de glitter da Opening Ceremony

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A marca Opening Ceremony já é parceira de longa data da Vans e traz modelos novos com bastante frequência, mas a novidade desse mês me deixou de queixo caído: um Vans com glitter! Meu sonho foi realizado.

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O Glitter Pack nada mais é do que um Vans Old Skool LX completamente cheio de glitter, inclusive na sola, cadarço, borracha lateral… tudo! Ele tem inspiração intergalática e pode ser usado por homens e mulheres. Custa 110 dólares e eu já quero TODOS!

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Pretty in Pink com a Shopbop

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Vocês já conhecem a Shopbop? É uma loja online internacional gigante, recheada de peças incríveis e diferentonas que faz entregas para o Brasil. Como ela pertence ao grupo Amazon, é super confiável. Ainda o frete é fixo (compras até 99 dólares = 10 dólares de frete, compras acima de 100 dólares = frete GRÁTIS!).

Gosto de comprar lá porque as taxas de importação já são calculadas no final das compras e pagas através do sistema deles, então não corremos o risco de atrasos na entrega, pacotes perdidos, ter que buscar as compras no correio e muito menos a surpresa de um valor injusto nas taxas como acontece se dependermos da alfândega brasileira.

Mesmo com o dólar alto, acho que algumas coisas valem a pena, até mesmo pq os preços do Brasil também estão bem altos, né. Prefiro pagar 200 reais em uma jaqueta estilosa que ninguém mais vai ter por aqui do que depois sair de casa de uniforme. #soudessas

Ainda os leitores aqui do blog vão ganhar desconto progressivo se usarem o código: GOBIG17

  • 15% de desconto nas compras acima de 200 dólares
  • 20% de desconto nas compras acima de 500 dólares
  • 25% nas compras acima de 800 dólares

Separei algumas peças no mood da cor rosa com dicas de styling! #wishlist

RELAX E OUSADO

Use peças de alfaiataria com cores pastel para compor
um look mais clean e menos “engessado”.

FINAL DE SEMANA COR DE ROSA

Uma túnica leve com jeans e acessórios
que contrastam as tonalidades.

WE’RE BLUSHING

Misture uma peça rendada tipo boudoir
com uma tomboy – jaqueta bomber ou tênis.

*publicidade


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Especial Dia da Mulher 💋

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Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, separei alguns links interessantes:

  • A verdadeira história do dia 8 de Março – link
  • Dia da Mulher: talvez a gente não queira comemorar tanto assim – link
  • Desabafo sobre estupro, assédio e violência contra a mulher – link
  • Hedy Lamarr, a diva cientista – link
  • A femme fatale e o feminismo – link
  • Agatha Christie, a rainha do crime e escritora mais bem sucedida – link
  • Não tenha medo de ser poderosa – link
  • 9 coisas que homens ainda não entendem sobre o medo de ser mulher – link
  • Eu não sou mulher para casar – link
  • Emma Watson, feminismo e a repressão sexual da mulher – link
  • O que é gaslighting, mansplaning, manterrupting e bropriation? – link
  • Vamos elogiar mais? – link
  • Não tenha medo, faça-se ouvir – link
  • O girl power da Dior com a Maria Grazia Chiuri – link
  • Eu quero começar uma revolução! – link
  • Barbarella, a heroína que lutou pela liberdade sexual – link
  • O discurso da Madonna que todos deveriam ouvir – link
  • 14 histórias absurdas de mansplaning – link
  • O rolê da baixa autoestima – link
  • Oops, i’m not the one with a problem! – link

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The 80’s are back!

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Depois de alguns anos com o minimalismo em voga, a moda resolveu atualizar e jogar com o movimento oposto, trazendo os anos 80 de volta! Para o pesadelo das instagrammers que seguem aquele estilo sereno de “feijão com arroz”, as cores e formas prometem chegar chegando nas próximas estações.

A tendência 80’s já aparece nas maiores capas de revista de moda, bem como nas passarelas dos mais renomados estilistas (tô louca pela bota Saint Laurent do inverno 2017!) e vêm ganhando força para desbancar o básico dos anos 90. Maquiagem nude? Esquece! As cores vibrantes aparecem nos lábios, bochechas e olhos… tudo junto e misturado. Os volumes vão das roupas até os cabelos!

Já quero ver como as ruas irão moldar e atenuar/encarar tudo isso para o cotidiano.
Será que rola esse comeback assim como foi o grunge 90’s?

Um salve para o BREGA!


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Moda de sapatos para o outono

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METÁLICOS
Prateado, dourado ou multicolorido: o sapato do momento são os metálicos! Finalizam o look com um toque moderno e dão graça até para as produções mais básicas.

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BOTINHAS
O outono é a temporada das ankle boots! Couro ou camurça? Salto grosso ou fino? Alta ou baixa? Você decide!
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GEEK CHIC
O mocassim ganhou uma mudança completa no visual e veio inspirado nos sapatos da realeza da Renascença, adornados com jóias e aplicações.
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AMARRAÇÕES
Fitas, cordas e laços trazem sensualidade para os pés, desde as sapatilhas até as sandálias de salto alto.
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ATLÉTICOS
Com design futurístico, materiais e elementos fazem homenagem ao mundo dos esportes.
Indicado para as fashionistas
que sabem como se jogar no street style!
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MULES
O retorno de um clássico atemporal!
Super estiloso e também combina com qualquer ocasião.
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Qual o seu favorito?


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Livro: Fique Com Alguém Que Não Tenha Dúvidas – Marina Barbieri

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Sou suspeita para falar desse livro, pois sou fã da escrita da Marina Barbieri há um bom tempo por causa dos blogs dela. Lembro até hoje quando encontrei o blog Corra Mary, li um post atrás do outro e não parei de acompanhar desde então. Gostei de cara da maneira sincera e divertida que ela usa as palavras, parece que estamos lendo os conselhos de uma amiga sábia, mas sem pretensiosismo nenhum, ela é humana e falível como todos nós.  Essa personalidade tão única dela conseguiu transpor o tempo e migrar para o seu novo blog, Deu Ruim, e também para esse livro.

fique com alguém que não tenha dúvidas - marina barbieri - livro - relacionamentos - blog got sin 01

“Marina Barbieri tem uma teoria: toda mulher adora um caso perdido. Calma, ela explica: não é que mulheres gostem de insistir no erro. A verdade é que, no fundo, mulheres são batalhadoras. Não desistem fácil. O problema é que crescemos achando que o amor é um jogo cheio de armadilhas. Que o amor é, como dizem por aí, um campo de batalhas. Este livro vai mostrar que as coisas não são bem assim. O amor não é difícil. Nós é que o complicamos.

Sempre preferi escritoras mulheres, pois acho que elas analisam nuances mais delicadas da vida, principalmente quando se trata de relacionamentos. Mas confesso que acho bem difícil encontrar escritoras que não se perdem no excesso de “açúcar” que colocam nos livros com essa temática. A Marina com certeza não é uma dessas e sabe dosar exatamente os temperos das emoções passadas no papel. Gosto da maneira franca e empoderante que ela fala sobre isso, transformando um papo de amiga em um conselho que te ajuda de verdade a enxergar os relacionamentos de um outro ângulo – o certo –  e resgatar a tua autoestima! Tudo com uma dose equilibrada de humor.

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É um verdadeiro sacudidão te falando: “Acorda, amiga!”.

Expondo e analisando didaticamente exemplos de relacionamentos que ela mesma teve e deram errado, mostra o quão comum é nos colocarmos em furadas e que histórias semelhantes, porém com os mesmos personagens (o sr. Feito-Para-Casar, o sr. Aversão-a-Compromisso, o sr. Problema, etc), acontecem com a maioria das mulheres. Em uma sociedade tão patriarcal quanto a nossa, é bem importante ler algumas verdades para ajudar a retirar resquícios de estigmas doutrinários retrógrados que restam até mesmo nas pessoas ditas mais desconstruídas.

No livro ela explica como a Disney, os conselhos submissos de mulheres de gerações passadas (mães/tias/avós), comédias românticas e mais um monte de coisas impregnadas na sociedade ajudaram a construir em nós a ideia de normalidade em sermos mal tratadas, inventando desculpas para as atitudes ruins dos homens, insistindo em relacionamentos defasados, com a esperança de que no final o mocinho perceberá que nos ama e começará a agir corretamente. Ela também dá dicas de como superar tudo isso e explica cada caso em particular, fazendo com que a nossa cognição em relação ao namoro/casamento seja a mais simples possível: ame quem realmente te ama. Ou melhor: Fique com alguém que não tenha dúvidas!

De hoje em diante já sei o que dar de presente para todas as minhas amigas!

Por isso recomendo para todas vocês também. É uma leitura construtiva e inteligente que serve para qualquer uma de nós. Até eu, que tenho o “coração de pedra”, vi que sou o oposto das meninas que sofrem por amor. O que não é certo também, pois já fiz muitos homens sofrerem por conta dos muros gigantescos que cercam as minhas emoções. Vou baixar um pouco a guarda e levar para a vida as dicas que li. Se todas as pessoas se autoanalisassem um pouquinho assim, o mundo com certeza estaria mais leve e feliz.

Já quero ler o próximo livro da Marina! 😊

Onde comprar?

SaraivaSubmarinoAmericanasShoptime
Livraria Cultura • Livrarias Curitiba • Cia. dos Livros
Amazon • Livraria da Folha • Livraria da Travessa • Fnac

E-book:

iTunes Google PlayAmazonLivraria Cultura

 


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Meu look: Sapato com Pompom e Burgundy no Verão

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Esse look é do verão passado, mas eu não havia publicado ainda. Apesar do minimalismo, as formas diferentes e a textura tornam as peças mais interessantes. A blusa, por exemplo, foi eu que fiz! Os tecidos seguem aquele padrão que eu tanto amo: “abraçam o corpo” com conforto. Já nos pés, a sandália com pelúcia adiciona um pouquinho de glamour. As cores escuras, apesar de serem consideradas invernais, caem muito bem com a pele mais bronzeada (mesmo a minha estando longe disso, rs).

Blusa: Sylvia Santini | Saia: Topshop | Sandália: Lança Perfume | Óculos: Michael Kors |
Bolsa: Chanel | Acessórios: Miss A

 


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A coleção baratíssima da Victoria Beckham x Target

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Geralmente quando os designers fazem coleções em parceria com fast fashions, podemos esperar preços altos para o consumidor e baixos apenas para os já clientes da grife, mas dessa vez ambas as partes foram beneficiadas. Como fã da Victoria Beckham, fico feliz de ver que ela emprestou seu nome para uma coleção bonita e muito barata, vendida pela Target – uma marca de supermercado americana.

Como o estilo é minimalista e os materiais são de baixo custo, nada mais óbvio do que não cobrar muito por isso. Uma coisa é comprar um vestido de seda, outra bem diferente é comprar um de poliéster! (Aprendam com isso, C&A, Renner, Riachuelo e etc!) O mais importante é que a designer não precisou abrir mão do bom gosto para isso, a maioria das peças são bem elegantes e fáceis de cativar qualquer fashionista. Tem até peças para mães e filhas combinando!

São mais de 200 peças com o valor entre 6 dólares até 70 dólares, mas a maioria não passa de 40 dólares!

Pela primeira vez poderemos comprar todas as peças de uma coleção de parceria com designer em tamanho plus size, inclusive as infantis! Os tamanhos abrangem dos recém-nascidos até o plus-size feminino.

Todas as lojas Target nos EUA estão vendendo as peças a partir de hoje (9 de abril). Já nós, brasileiros, podemos comprar tudo online com o imposto de importação já calculado no chekout e frete barato. O site é seguro e confiável.

Ainda tem um cupom amigo para compras internacionais! Insira o código INTLSHIP no final da compra e ganhe 20 dólares de desconto nas compras acima de 100 dólares.

Já dá para aproveitar e garantir um presente para o Dia das Mães que está logo aí, né?


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Não compre celular da LG! (LG G3)

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Depois de apenas 1 ano e 7 meses de uso, o meu LG G3 morreu.

Um celular excelente, com bom funcionamento e uma das melhores telas e câmeras do mercado, SUBITAMENTE resolve parar de funcionar. Eu que sempre recomendei esse aparelho para os meus amigos, pois o custo benefício dele sempre foi excelente e superava as minhas expectativas, estou completamente arrependida. Agora venho alertar para todos que pensam em adquirir um celular da LG: NÃO COMPREM!

Basta uma simples pesquisa no Google para ver que isso acontece com TODOS os celulares top de linha da LG. O pós-vendas deles é terrível! Tanto que está rolando uma ação coletiva nos EUA por conta desse mesmo problema (parece que o resultado do julgamento sai agora no começo de maio). Enquanto isso, por aqui, a LG do Brasil continua negando o defeito de fábrica – um processador mal soldado à placa-mãe que causa essa pane – e deixando o consumidor se ferrar depois que acaba a garantia de 1 ano. A validade dos aparelhos é programada e isso fica bem perceptível. (783 pessoas nessa petição pública com o mesmo problema!)

Agora estou aqui com uma carcaça de 2k. Se eu quisesse arrumar na assistência técnica, custaria 600 reais para trocar a placa-mãe por uma outra usada e com garantia de apenas 3 meses. Pelo que li de outros usuários (ou seria ‘otários’, como eu), não vale a pena, pois esse problema se repetirá com frequência. Então a única opção que me resta é jogar ele na lata do lixo e comprar outro aparelho de outra marca. LG NUNCA MAIS!

 


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Solange Knowles fala sobre estilo x moda

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Se tem alguém que o estilo é completamente diferente, original e próprio, essa é Solange Knowlesirmã mais nova da Beyoncé. Ano passado ela lançou seu álbum “A Seat at the Table“, um projeto passional que demorou 8 anos para ficar pronto. Mas a espera valeu a pena e desde então, a cantora e compositora vem colhendo os frutos do seu trabalho, incluindo um Grammy nessa trajetória.

Durante o festival Coachella, conversou com a jornalista Kimberly Drew sobre seu processo criativo como artista e como o seu estilo pessoal afeta todos seus projetos.

“É a maneira que nos comunicamos com as pessoas antes mesmo de abrirmos nossas bocas e falarmos uma palavra”, disse sobre estilo. “E quero dizer isso sobre nossas roupas, sobre o jeito que decoramos as nossas casas, sobre a maneira que conversamos, caminhamos e expressamos nós mesmos”.

Desde que começou a trabalhar no seu álbum, ela admitiu que seu estilo evoluiu em uma fase mais minimalista, lembrando New Orleans, que foi onde ela passou a maior parte do tempo de criação e teve uma grande influência. “Lá as pessoas são 100% diferentonas. Quando se apaixonam por veludo, por exemplo, começam a usar aquilo dos pés à cabeça, todos os dias, mesmo que esteja fazendo 100 graus! Não importa o tipo de estilo, eles se jogam naquilo em todas as facetas e isso me deu tipo uma coragem para me expressar também.”

Sobre a diferença entre Moda e Estilo

“Eu costumava ter interesse em moda há anos e cada vez mais eu fui sendo atraída por esse mundo. Isso acabou me motivando ainda mais a escrever esse álbum. Mas eu senti que talvez estivesse focando minhas intenções na moda e não muito em estilo. E uma vez que percebi isso, decidi que deveria mudar e fazer as coisas por mim. Meu estilo evoluiu e mudou muito nos últimos 10 anos e acho que essa é uma das coisas mais divertidas em ser mulher, poder experimentar, curtir, ser leve e expressar quem você é através disso tudo.

Há uma diferença enorme entre moda e estilo! Uma vez eu tive um stylist que não podia acreditar que eu queria usar essas marcas que eu encontrava no Instagram ou coisas aleatórias, enquanto a Dior e todas as marcas importantes falavam: ‘Nós vamos te vestir! Nós criamos algo para você!’ Isso era uma grande honra e super lisonjeiro, mas tem um tempo e lugar certo para cada coisa. Me sinto muito mais feliz depois que cheguei em um estágio que penso: ‘São apenas roupas!’.”

Sobre seus ícones de estilo e sua fase pré-adolescente gótica

“Meus ícones musicais e de estilo são bem parecidos: Kate Bush, Bjork, Erykah Badu, Lauryn Hill. Kelis foi uma grande influência para mim enquanto eu crescia ‘estilisticamente’. Minha mãe, honestamente. Ela é o que eu penso quando imagino um clássico. Você pode olhar para qualquer foto dela dos anos 80 e ficar tipo: ‘Deusdocéu, Mãe! Pisa menos na gente!‘ Acho que escolhi meus ícones de estilo ainda quando era bem novinha. Eu estava olhando umas fotos minhas,  publiquei uma delas no Instagram de quando eu tinha 12 anos e estava toda de preto (até o batom) e com botas de cowboy. Tinha muita coisa acontecendo ali. Aliás, uma das meninas da minha banda, Franchelle Lucas, foi minha colega no primeiro ano do ensino médio e decidimos ser góticas por tipo um mês. Uma professora chamou ela para conversar e disse: ‘Garotas negras não devem usar todas essas merdas pretas. Você precisa desistir de usar essas coisas!’ E, é claro, isso fez com que a gente fosse ainda mais fundo! Mas criou esse molde onde, ainda bem nova, eu falava: ‘Eu sou meu ícone de estilo!’, e eu parecia uma bagunça na maior parte do tempo e não funcionou como o planejado.”

SOBRE A ABORDAGEM DE ESTILO NAS SUAS APRESENTAÇÕES

“Desde que este disco saiu, foi muito importante que eu realmente me comunicasse através de todas as facetas da imagem e arte que estão associados a ele. Como eu tenho focado em uma maneira mais clara e direta, isso evoluiu para o estilo das minhas apresentações também, que ficaram muito mais atenuadas, minimalistas e diretas, me comunicando através da moda e estilo. Recentemente, me apresentei usando apenas uma blusa de gola alta e uma calça simples plissada. Pesquisei muito sobre figurinistas de dança moderna – Trisha Brown, Martha Graham, Bill T. Jones – e fiquei muito inspirada para escolher cores fortes e deixar as silhuetas serem as melhores possíveis para os movimentos e como o seu corpo parece enquanto faz esses movimentos. Tem sido realmente interessante, porque no passado, era sobre criar o momento mais único, expressivo e avant-garde no palco. Agora que incorporei muita dança no meu show, essas silhuetas não dançam tão bem. Na verdade, tenho admirado uma paleta de cores mais limitada na hora de fazer minhas escolhas.”

 

Sobre O “ESTILO DE FESTIVAL” e como fazer o oposto

“Eu tenho usado o mesmo estilo há, no mínimo, três Coachellas, então eu honestamente fico um pouco confusa com o termo ‘estilo de festival‘ porque acho que você deve estar confortável, se sentir autêntico sobre quem você é e estar em um espaço em que pode ser capaz de aproveitar a música da melhor maneira possível. Se você precisa focar demais suas intenções em estilo, então acho que você meio que se perdeu nessa história e não vai aproveitar o que realmente importa nessa experiência. Então eu diria: use o que te faz sentir 100% você mesmo e leve isso para o festival também.

SOBRE SUA PEÇA FAVORITA que virou uniforme

“Nos últimos anos, eu fiquei muito tempo enfiada dentro de estúdios. Sério, por quase 4 anos, ir para o estúdio de gravação, se vestir para o trabalho e criar foi certamente diferente de morar em Nova York e sair pelo mundo todos os dias tendo certeza de que vocês estava impecável. Acho que houve um senso de conforto que veio com isso e se incorporou no meu estilo. Eu tenho um uniforme agora. Quando viajo e estou na estrada fazendo turnês, levo comigo 3 modelos de macacões em 2 cores diferentes cada (6 ao total) feitos por um designer chamado Black Crane. Eu uso eles todo o tempo! E estou na estrada diariamente. Sei que as pessoas pensam que eu não lavo minhas roupas somente porque eu reuso e reciclo elas sempre, mas não me preocupo.

*Matéria traduzida da original


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O que é Doença Celíaca?

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Maio é o mês de Conscientização da Doença Celíaca, por isso farei uma série de posts sobre o assunto, com bastante dicas para os celíacos (como eu) e muitas informações para aqueles que nunca ouviram falar dessa doença, facilitando assim o nosso convívio.

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O que é a Doença Celíaca?

A doença celíaca é a intolerância ao glúten. Uma condição crônica, autoimune que afeta apenas pessoas geneticamente predispostas. É caracterizada pela inflamação da mucosa do intestino delgado, podendo resultar na atrofia das vilosidades intestinais, com conseqüente má absorção dos alimentos.

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Quais os sintomas?

Os sintomas nos celíacos são super variados e dependerá de cada organismo. Os mais comuns são os gastrintestinais, mas mesmo quando eles não estão presentes, podem causar problemas em outros sistemas do nosso corpo, já que o contato com o glúten é extremamente inflamatório, deixando o sistema imunológico sempre em alerta, atacando a si mesmo. Essas inflamações nem sempre são perceptíveis e muitas vezes o doente não associa elas com a doença celíaca, fazendo com que o diagnóstico seja tardio. Alguns dos sintomas extra-intestinais mais comuns são: dermatite, desnutrição, anemia, depressão, emagrecimento, ataxia, irritabilidade, sensibilidade alimentar, alergias, transtornos de ansiedade, osteoporose, esterilidade, tonturas, fraqueza, abortos espontâneos, endometriose, doenças neurológicas, reumatismo, alopécia, pólipos, tireoidite de Hashimoto, diabetes, câncer e etc. (Muitos mesmo, né?!) A doença celíaca pode levar à morte se não for tratada.

Diferente da intolerância à lactose, por exemplo, que os sintomas aparecem logo após a ingestão do alimento, no caso do glúten, os sintomas nem sempre são instantâneos, mas podem causar danos a longo prazo e são mais perigosos.

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Ela é contagiosa? Como se adquire?

Não é contagiosa! A doença celíaca ocorre apenas em pessoas com predisposição genética. Pode surgir em qualquer idade, inclusive nas pessoas adultas. Até 2% da população mundial é celíaca e só no Brasil temos em torno de 2 milhões de pessoas – mas a maioria ainda está sem diagnóstico.

Não passa através do sangue, sexo, secreções ou qualquer contato com as pessoas, mas pode ser transmitida geneticamente (de pai para filho, por exemplo). O risco de um parente ter a doença é de 1/10.

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Como a Doença Celíaca é diagnosticada?

Somente um médico gastroenterologista pode dar o diagnóstico, que é feito em duas etapas. Primeiro é feita uma triagem através dos exames de sangue (anticorpos anti-endomísio e anti-transglutaminase tecidual) e em seguida é realizada uma biópsia do tecido intestinal através de endoscopia. Este último é considerado o padrão-ouro para o diagnóstico.

Também pode ser feito um exame adicional para detectar os genes HLA-DQ2 e HLA-DQ8, mas a simples presença deles não determina que uma pessoa a desenvolva. Em alguns casos, os celíacos também são intolerantes à lactose, sendo necessário um exame clínico adequado para determinar este diagnóstico.

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O que é o glúten?

O glúten é uma proteína insolúvel composta de gliadina e gluteína. Ele é responsável pela consistência elástica nas massas e está presente nos seguintes alimentos: trigo, aveia, centeio e cevada.

Somente deverá ser excluído da dieta após todos os exames serem realizados e o diagnóstico de doença celíaca for confirmado pelo gastroenterologista, que encaminhará o paciente para os cuidados de um nutricionista. Caso contrário, os resultados podem dar falso negativo, prejudicando o diagnóstico e colocando a saúde em risco.

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Qual é o tratamento?

O único tratamento é uma alimentação sem glúten rigorosa por toda a vida. A pessoa que tem a doença celíaca nunca poderá consumir alimentos que contenham trigo, aveia, centeio e cevada ou os seus derivados. A dieta sem glúten permite a recuperação imediata da mucosa intestinal, mas seu restabelecimento leva de 1 a 2 anos, em média.

Também é necessário cuidar com a contaminação cruzada de glúten, tanto no preparo dos alimentos, quanto em produtos de higiene e cosméticos. Há mais informações nesse Guia Orientador Para Celíacos, disponibilizado no site da Acelbra, e mais adiante publicarei uma lista com os cosméticos seguros para celíacos aqui no blog.

Dependendo do estrago ocasionado pelo glúten em nosso intestino, algumas alergias e hipersensibilidades alimentares podem surgir. Não desanime, pois o uso de probióticos e o acompanhamento médico e nutricional poderá resolver quase que por completo com o passar do tempo. Tenha muita paciência e evite jejuns prolongados. Uma alimentação rica em nutrientes é fundamental para a recomposição da flora bacteriana, sistema imunológico e restauração das vilosidades intestinais.

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COMO SUBSTITUIR O GLÚTEN NOS ALIMENTOS?

Há diversas opções deliciosas que substituem facilmente o glúten na nossa vida. Basicamente a farinha de arroz, milho, batata, polvilho e mais alguns outros ingredientes, como os emulsificantes goma xantana, goma guar, psyllium e cmc, farão parte da vida do celíaco, substituindo por completo o trigo no preparo de massas. O problema maior ficará por conta dos alimentos industrializados, que são pouco fiscalizados no Brasil e muitos podem ter contaminação cruzada ou mesmo rotular como seguro equivocadamente. Comer fora de casa será MUITO difícil também, porém não impossível. Mas para tudo há uma solução e conforme nos acostumamos com essa condição celíaca, vamos aprendendo a sobreviver fora da nossa bolha.

Não se preocupe, pois aos poucos vamos curando o corpo e voltando a digerir normalmente os demais alimentos sem glúten que em um primeiro momento parecia que não conseguíamos mais, como a frutose, por exemplo.

Sempre leia os rótulos com muito cuidado e entre em contato com o SAC das marcas para garantir que cada produto que você pretende ingerir seja 100% seguro para celíacos. Muitas marcas afirmam ser livre de glúten apenas para conquistar a fatia enorme do mercado de quem faz essa dieta pela moda, então não tomam todos os cuidados necessários que um consumidor doente precisa. Não tenha medo e nem vergonha de ser chato nessa cobrança, afinal, é sua saúde que está em jogo.

Devo ressaltar que ‘dieta sem glúten’ não é sinônimo de ‘dieta low carb’. Muito pelo contrário! Utiliza-se farináceos tanto quanto em uma dieta comum e, inclusive, ela pode ser até mais calórica, visto que muitas vezes é necessário acrescentar uma quantidade maior de gordura para obter a maciez que o glúten proporcionaria na composição. Então se você quer emagrecer, certamente essa não é a dieta ideal para você. O celíaco emagrece por estar doente, não por causa da dieta. Procure um nutricionista e faça uma reeducação alimentar se o seu objetivo for esse.

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O glúten faz mal para quem não é doente celíaco?

Não! O glúten faz mal somente para doentes celíacos. Há um terrorismo alimentar acerca dessa proteína, mas não existe estudo científico que confirme os malefícios do glúten em organismos não celíacos. Sem contar que muitas pessoas com “sensibilidade ao glúten” são apenas celíacos mal diagnosticados, o que é um perigo, pois a maioria não segue a restrição ao glúten de maneira correta. (E ainda prejudicam os celíacos que precisam de ambientes seguros para comer fora de casa).

Há várias outras doenças tão perigosas quanto a doença celíaca e com sintomas muito semelhantes, mas que precisam de tratamentos diferentes (alergia do trigo, intolerância à frutose, sensibilidade ao fermento ou carboidratos, doença de chron, síndrome do intestino irrítável, disbiose, etc). Só os exames irão comprovar e te guiar para o caminho correto. Se você acha que tem doença celíaca, procure urgentemente um médico gastroenterologista especializado e não pare de comer glúten antes disso!

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Qual médico eu devo procurar?

Somente o médico gastroenterologista especialista em doença celíaca pode dar esse diagnóstico. Logo após, ele lhe encaminhará para um nutricionista para que a sua dieta sem glúten seja formulada de maneira adequada. Caso seja necessário outros tipos de exames, dependendo dos problemas de saúde ocasionados pela DC, ele também poderá indicar outros especialistas, como: dermatologista, endocrinologista, ortopedista, neurologista, etc.

O ideal também é fazer um tratamento psicológico, pois além do stress emocional de ter que seguir uma difícil restrição do glúten para o resto da vida, ainda há danos físicos causados pela doença, que estão diretamente ligados ao nosso humor e sensação de bem-estar (serotonina, por exemplo).

Nutricionistas, endocrinologistas e demais profissionais da saúde não podem cortar o glúten da sua dieta sem antes ter o diagnóstico de um gastroenterologista e todos os exames de doença celíaca realizados.

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Quando procurar um nutricionista?

Somente DEPOIS do diagnóstico médico (nutricionista não é médico)!
Nunca faça dieta de retirada do glúten antes disso.

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O nutricionista irá ajudar a planejar uma dieta livre de glúten, indicar alimentos para restabelecer suas carências nutricionais e ainda poderá prescrever algum probiótico para restaurar a sua flora intestinal.

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Onde encontrar um especialista?

A Acelbra disponibiliza no site deles, divido por estados, o nome de alguns profissionais capacitados para atender doentes celíacos e pessoas com suspeita deste diagnóstico. Consulte o seu plano de saúde para mais informações ou procure pelo atendimento do SUS. Todos os exames estão disponíveis gratuitamente na rede pública.

Aqui na minha cidade, Caxias do Sul – RS, eu faço tratamento com o Dr. Ronaldo Stumpf, que é excelente. Outro médico que também indico, porém esse é de Porto Alegre, é o Dr. José Inácio Sanseverino.

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No próximo post contarei como eu descobri que sou celíaca.
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Para acompanhar todas as publicações referentes a esse assunto, clique aqui.

crédito animações: ted-ed


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Perguntas sobre Doença Celíaca respondidas ao vivo pelo Dr. Peter HR Green direto da DDW

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Hoje acontecerá uma transmissão ao vivo da Digestive Disease Week pelo Facebook – o maior encontro internacional de médicos e acadêmicos no campo das doenças digestivas. A editora Eve Becker da revista americana Gluten Free & More, conversará com o dr. Peter HR Green, diretor do Centro de Doença Celíaca da Universidade de Columbia. Além desse prestigiado médico e pesquisador compartilhar sua experiência sobre a doença celíaca e nos informar a respeito das últimas pesquisas que estão sendo apresentadas no DDW, ainda responderá a quaisquer perguntas que o público possa ter. Ele esclarecerá dúvidas sobre possíveis novos tratamentos que estão sendo testados para os celíacos e pacientes sensíveis ao glúten.

Então anota aí o horário e já se programa para tirar aquela dúvida sobre doença celíaca que você sempre quis sanar e não sabia para quem perguntar. Se alguém tem a resposta no mundo, esse alguém é o dr. Green! Aproveite!

A sessão de perguntas e respostas acontecerá ao vivo às 14:30 na página do Facebook.


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Maio é o mês de Conscientização da Doença Celíaca, por isso farei uma série de posts sobre o assunto, com bastante dicas para os celíacos e muitas informações para aqueles que nunca ouviram falar dessa doença, facilitando o nosso convívio. Para acompanhar todas as publicações referentes a esse assunto, clique aqui.


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Novidades sobre Doença Celíaca na DDW

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Resumo e tradução do que foi discutido no vídeo ao vivo de perguntas e respostas com o Dr. Peter HR Green no painel da DDW:

Sobre Sensibilidade ao Glúten Não Celíaca

  • A sensibilidade ao glúten foi muito discutida na DDW desse ano, chegando ao consenso científico de que ela não existe em pacientes não celíacos. Em indivíduos saudáveis o que pode acontecer é uma sensibilidade ao trigo e não ao glúten em si. A metade das proteínas do trigo não são glúten e esses outros componentes são mais prováveis de causar reação de hipersensibilidade.
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O que se vê para o futuro em relação à Doença Celíaca?

  • Mais pessoas sendo diagnosticadas, diagnósticos mais rápidos, barateamento de produtos sem glúten.
  • Também estão buscando conhecimento de quão restritas precisam ser as dietas sem glúten de cada celíaco. Querem descobrir qual a quantidade de glúten cada organismo tolera e se é variável. Por enquanto, o recomendado é seguir restrição extrema, com produtos que tenham no máximo 20ppm de glúten.
  • A biópsia continua sendo necessária, já que os exames de sangue não são extremamente precisos e cada laboratório possui um padrão diferente. O que foi amplamente discutido, mais uma vez, foram os critérios de classificação de Marsh e o peso conjunto dela com os marcadores sanguíneos.
  • A maioria das pesquisas científicas sobre Doença Celíaca está saindo dos EUA agora, ultrapassando a liderança dos países europeus, como a Itália – que sempre foi destaque em relação a isso.
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Há novos medicamentos para a doença celíaca?

  • Há diversos laboratórios divulgando possíveis novos medicamentos para a cura da Doença Celíaca ou então enzimas que poderão quebrar o glúten, fazendo com que o celíaco consiga voltar a se alimentar normalmente. Mas o Dr. Green diz que tudo isso é apenas puro marketing enganoso e que não há nada concreto até agora, pois nenhum desses medicamentos funcionou. Porém, a esperança e as pesquisas continuam, mas é algo muito caro, lento e precisa ser perfeito para não colocar a saúde das pessoas em risco e conseguir a aprovação do FDA. O foco inicial que os cientistas buscam é libertar os celíacos da necessidade de uma dieta de restrição ao glúten. Quem sabe algum dia, né?
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O que causa a Doença Celíaca?

  • Já foi comprovado que infecções virais, principalmente as causadas pelo rotavírus, podem servir de gatilho para que um organismo predisposto desenvolva a DC. Também há evidências de que vírus comuns podem levar a isso, principalmente na infância.
  • Antibiótico também tem um grande fator de risco. Porém, ainda é incerto, já que não se sabe se ele foi receitado para tratar um sintoma que estava despontando por consequência da DC ou se ele causou isso depois do tratamento.
  • A maioria das pessoas que desenvolve Doença Celíaca costumava fazer tratamento com Omeprazol ou outros inibidores da bomba de prótons (IBP). Esse tipo de medicação é receitada descontroladamente por todos os médicos e aumenta consideravelmente o risco de desenvolver DC.
  • Para desenvolver a DC você precisa dos seguintes fatores: predisposição genética (40% da população), estar comendo glúten (99% da população), mas somente 1-2% a desenvolve. Então os cientistas estão muito interessados em descobrir quais são os gatilhos que levam apenas essa pequena parcela a ficar doente.
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Sobre a microbiota intestinal e Probióticos

  • Qual o papel do microbiota intestinal no desenvolvimento e manutenção da Doença Celíaca? A flora intestinal é muito importante para o organismo, pois ela é responsável pelo treinamento do nosso sistema imunológico, principalmente para quando comermos alguma coisa não termos uma reação imunológica. Também é muito importante em várias outras funções, incluindo a produção de enzimas que facilitam a digestão de determinados alimentos. Apesar de investigarem há muito tempo qual a relação dela com a DC, os cientistas ainda não chegaram a uma conclusão específica.
  • Ainda não se sabe se pessoas com DC possuem um microbiota diferente das pessoas normais.
  • Como modificar e melhorar a nossa microbiota? Mudamos as nossas bactérias boas conforme mudamos a nossa dieta. Pessoas com uma dieta muito restritiva onde diversos alimentos são eliminados, com certeza terão a flora intestinal diminuída, por consequência, não serão tão saudáveis.
  • Não há evidência científica de que tomar probióticos ajuda a microbiota de uma pessoa com doença celíaca. O Dr. Green não recomenda, já que nos EUA (então imagina aqui no Brasil) vendiam inúmeros probióticos ditos livres de glúten, quando na verdade estavam cheios de glúten. Porém, probióticos seguros auxiliam outros problemas da flora intestinal, mesmo não curando a DC.
  • As bactérias boas realmente podem ajudar o organismo, mas ainda não há como médicos e cientistas indicarem quais exatamente devem ser ingeridas, portanto a melhor maneira de manter um organismo saudável é mantendo uma dieta variada e repleta de nutrientes.
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É necessário tomar suplemento alimentar?

  • A dieta sem glúten não é uma dieta muito saudável por conta de sua enorme restrição. O trigo é fortificado com ácido fólico desde a década de 50 para ajudar a prevenir defeitos de nascimento, já as farinhas sem glúten (como a de arroz, por exemplo) não são fortificadas. O certo seria medir todas as vitaminas e nutrientes do sangue para saber se há o déficit de alguma coisa e necessidade de suplementação, para isso é indicado consultar um médico nutrólogo. Se a pessoa tem uma dieta variada e bem nutritiva, não há necessidade de suplementação, pois tudo pode ser consertado com a ingestão de alimentos em quantidades certas.
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O que precisamos saber sobre contaminação cruzada?

  • A preocupação com contaminação cruzada por glúten é muito desgastante para os celíacos. Por não ter um controle específico sobre isso, muitas pessoas se tornam hiper vigilantes (eu!) e isso acaba interferindo a qualidade de vida delas. Quanto mais uma pessoa sabe sobre causas e consequências, pior é a sensação de bem-estar, pois entendem que não vivem em um mundo seguro. (Posso atestar que é verdade!)
  • Sobre contaminação cruzada e o quanto devemos estar atentos a isso: celíacos precisam evitar rigorosamente o glúten, mas ainda não está claro para a sociedade tudo o que causa a contaminação cruzada. Muitos celíacos ficam doentes por outros motivo e já acham que foram contaminados, isso nem sempre é verdade. Nós ainda não sabemos quanto glúten um indivíduo tolera, então achamos melhor exigir que todos os pacientes continuem fazendo uma restrição extrema do glúten.
  • Enquanto alguns celíacos se preocupam demais com a contaminação cruzada, outros estão ingerindo glúten sem saber, por isso é importante que a pessoa tenha um acompanhamento médico e realize os exames sanguíneos com frequência. A biópsia também precisa ser refeita depois de um tempo seguindo a dieta sem glúten, para ver se está tudo certo e a DC regrediu. Principalmente em pessoas que costumam comer fora de casa.
  • Se os exames de sangue derem positivo, então você está se contaminando com glúten. Se derem negativo, fica difícil saber se sim ou não, já que nem todo corpo reage com anticorpos à quantidades pequenas de glúten. Mesmo assim, todo cuidado é necessário.
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A dieta sem glúten é mais saudável?

  • Há evidências de um aumento de metais pesados em pessoas que seguem a dieta sem glúten, tais como arsênico e mercúrio, por conta do aumento de consumo do arroz (ele absorve esses metais do solo). Os níveis não chegam à faixa tóxica, mas são maiores do que os vistos em pessoas comuns. Isso é mais preocupante em crianças.
  • Os pesquisadores fizeram um questionário e descobriram que milhares de pessoas que evitam o glúten também evitam outros alimentos, não acreditam em fatos científicos, não acreditam no FDA, evitam transgênicos e/ou são veganos. Então isso tende a complicar a vida desse tipo de pessoa, levando à complicações psicológicas.
  • A dieta sem glúten deve ser seguida apenas por celíacos.

 


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Paris Hilton e as tendências dos anos 2000

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Eu vivi a minha adolescência nos anos 2000, então a minha personalidade sofreu uma grande influência da Paris Hilton. Ela representava o que todas as meninas que amavam moda queriam ser/ter na época, tipo como a Kim Kardashian faz hoje em dia. Além de ter um dos melhores reality shows de todos os tempos, o The Simple Life, com a presença ilustre de sua bff, Nicole Richie! Ainda era melhor amiga de ninguém menos do que a outra deusa do milênio, Britney Spears! É para louvar de joelhos uma pessoa com esse poder.

Impossível falar em estilo do começo do milênio sem lembrar da Paris, a rainha das patricinhas! A influência dela foi tanta que até hoje vemos peças inspiradas nos seus looks favoritos, ainda mais que a moda está focada no revival dos anos 2000. Ela reformulou até o conceito de patricinha, deixando aquele clássico sem graça e perfeitinho – tipo a Cher de Clueless – dos anos 90 para trás, mostrando que no ano zero as mulheres podiam ser livres, sexy, cair na balada e falar palavrão (bitches!) com uma boa dose de atitude. Muito mais do que um ícone fashion, ela criou um lifestyle. Precedeu o padrão de “influenciadora” muito antes de sonharmos que existiria essa profissão no futuro – blogueiras, youtubers, instagrammers. Ela é, literalmente, um personagem de si mesma.

Embaixo de todas as coisas “hot”, divertidas e fofas, ela tinha como assinatura uma atitude autêntica que mostrava não se importar em exibir seus privilégios, feminilidade e sexualidade. A Paris sempre demonstrou seu extremo amor por si própria, sem vergonha alguma de aceitar essas facetas de sua personalidade, que poderiam muito bem ser consideradas uma piada por conta dos exageros caricatos. Diferente de como vivemos em 2017, em um mundo altamente calculado e cheio de filtros para impressionarmos desconhecidos, a franqueza da Paris parece um tanto quanto inspiradora.

O cafona de hoje é a tendência de amanhã!
Obrigada, Paris, por tudo o que você fez por nós:

CONJUNTO DE VELUDO

Impossível não lembrar da Paris Hilton quando se fala em conjuntos de veludo – eu amo! São fofos e super confortáveis. A dica da Paris é sempre usá-los em cores vibrantes para que não confundam com roupas de academia de verdade – ew!

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CAMISETA COM FRASE

Eu já tinha falado por aqui que as camisetas com frase voltaram. Segundo a Paris, é a maneira mais fácil de contar ao mundo sobre os seus mais profundos pensamentos.

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MINISSAIA CINTO

Esse lema eu carrego comigo desde os anos 2000 e jamais abandonarei: as minissaias precisam ter o mesmo tamanho de um cinto. A vida é curta, devemos nos arriscar.

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UGGS

A botinha mais confortável e quentinha de todos os tempos! Mas tô com a Paris nessa opinião, acho que elas servem perfeitamente bem como pantufas para usar em casa. Sempre use salto!

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ROSA

Todo mundo concorda que ela INVENTOU o millennial pink, né? Ok! Prossigamos.
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SMARTPHONES

Blackberries, Razrs e V3… Se você é novinho, provavelmente nem imagina o que sejam essas coisas, mas na minha época, eles eram o holly grail da modernidade e fazíamos de tudo para ganhar um – na cor rosa ou customizados com strass, de preferência. Iphone who? A Paris recomenda que tenhamos sempre, no mínimo, 3 smartphones, mas ela mesma tem 5!

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COROA

Podem me julgar, mas em 2003 eu usava coroas em todas as oportunidades possíveis, inclusive no meu aniversário de 15 anos! “Sempre se vista como uma princesa, pois assim todos te tratarão como uma.”

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BFF

Hoje as pessoas chamam de “squad”, mas na nossa época era BFF (melhor amigo para sempre) mesmo. Segundo a Paris, eles são os nossos melhores acessórios!

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STRASS

Não existe essa coisa de “muito strass”, porque é hot brilhar o máximo que você puder.

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BONÉ TRUCKER

Bonés do tipo trucker são lindos! Apesar da Paris não gostar mais dos da marca Von Dutch, na época a gente daria um rim em troca de um – literalmente, pois eles custavam um pouco mais do que isso.

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PIERCING NO UMBIGO

Essa moda se popularizou por causa da Britney Spears e era tão comum que a gente até se surpreendia quando conhecia alguma menina que não tinha piercing no umbigo – era mais fácil achar um unicórnio! Eu me arrependi profundamente de ter furado o meu. Não que eu não tenha aproveitado e feito muito sucesso com ele, mas a minha personalidade atual não condiz com piercings e tatuagens no meu corpo.

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JEANS DE CÓS BAIXO

Paris foi bem “humildona” nessa escolha de jeans, pq na época a gente usava o cós tão baixo que dava para ver até as entradinhas da barriga, tb inspiradas pela Britney Spears – a inventora da tendência. Algumas meninas usavam calcinha fio-dental com as laterais aparecendo ou marquinhas de biquíni – horrível! (Ainda bem que eu nunca fiz isso pq sempre achei coisa de “Gretchen”!)

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DIVIRTA-SE SEMPRE

Como falei nos primeiros parágrafos de introdução desse post: as meninas dos anos 2000 estavam sempre prontas para se divertir! A dica da Paris é: “Se você não está se divertindo, vá embora!”

O mundo dá volta, queridinhas!
Assista o vídeo completo da W Magazine aqui.

That’s Hot! 💋


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Feliz dia das Mães!

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Feliz Dia das Mães para todas as mamães!

Foto vintage com a minha irmã, minha mãe e eu (dentro da barriga dela ainda).
Barrigona que parecia de gêmeos mas era apenas um bebê gordinho e espaçoso.

Obrigada, melhor mãe do mundo, por ter me aguentado desde sempre, só sendo uma supermãe para isso! Te amo.

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A Doença Celíaca, o glúten e eu

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Maio é o mês de Conscientização da Doença Celíaca, por isso farei uma série de posts sobre o assunto, com bastante dicas para os celíacos e muitas informações para aqueles que nunca ouviram falar dessa doença, facilitando o nosso convívio. Para acompanhar todas as publicações referentes a esse assunto, clique aqui.

Tudo começou no final de 2007, com uma gastroenterite que parecia não querer ir embora do meu corpo. O meu gastroenterologista na época (eu já tratava gastrite nervosa com ele desde 2004), fez todos os exames possíveis para encontrar a causa do meu problema e, dentre tantos resultados negativos, o único que ligeiramente deu alterado foi um indicativo (anti-gliadiana) que sugeria a Doença Celíaca. Já era começo de 2008 quando recebi o resultado e lembro até hoje do choque emocional que levei ao ouvir por telefone que talvez eu tivesse esse problema e que seria necessário excluir o glúten da minha vida. Logo eu, que sempre comi muito glúten, apaixonada e criada em uma região onde prevalece a culinária italiana. “Imagina! Isso só pode estar errado. Comi tantas vezes glúten sem passar mal durante 19 anos de vida,  é impossível! “ Pensei.

Fui encaminhada para outro médico (que é o que me acompanha até hoje) especialista em doença celíaca. Para o diagnóstico proceder corretamente, era necessário fazer uma biópsia do intestino delgado para confirmar ou excluir de vez essa teoria. Lá fui eu fazer a endoscopia, aproveitando que estava internada no hospital, de tão mal que eu estava e sem conseguir comer praticamente nada. O resultado chegou um tempo depois: negativo! Yay! O padrão ouro, que era a biópsia, mostrou que eu não tinha doença nenhuma, então todos os meus problemas eram por causa do stress e nervosismo.

Ok, mesmo assim, quis verificar ainda mais. Fiz então um exame de Cápsula Endoscópica, onde eu engoli uma mini câmera que fotografou todo o meu intestino delgado para analisar se realmente estava tudo certo e se o problema não era mais embaixo, literalmente. As imagens tb mostravam um intestino cheio de vilosidades (o que é ótimo), saudável e sem aparência de Doença Celíaca. Porém… tinha um pólipo de 4,5 cm na parte final do íleo e eu precisava retirá-lo. “Oi? Como assim, né?” Uma coisa não tinha nada a ver com a outra, então suspeitamos que era esse o problema escondido durante todo o tempo. Ufa (e não ufa)!

Fui encaminhada para uma colonoscopia para que um outro médico (proctologista) tentasse alcançar o pólipo dessa maneira. Era isso ou abrir a barriga em uma cirurgia para retirá-lo. Torcendo para que o médico conseguisse, fiz todo o sacrifício do preparo (que é bem extenuante, vale ressaltar) e na hora que eu abri os olhos voltando da anestesia, perguntei para o médico: “Conseguiu?” e ele, em tom de derrota: “Não achei nada, talvez o colonoscópio não tenha tamanho suficiente para chegar na área correta.”. Meu chão desabou! Chorei muito. Mas o meu gastro me consolou, disse que ainda havia uma esperança, pois existia outro médico em Porto Alegre que realizava um procedimento chamado enteroscopia de duplo balão.

A enteroscopia de duplo balão é como uma colonoscopia, só que mais aprimorada, pois o “cano” é muito mais comprido, fazendo com que ela consiga passar pelo cólon e chegue até a metade ou quase o começo do intestino delgado de baixo para cima. É um procedimento perigoso e somente esse médico de toda a América Latina, fazia na época – ele havia estudado em Tóquio! Fiquei confiante e ponderei que seria muito melhor me arriscar dessa forma do que fazer uma cirurgia de abertura do abdômem + intestinos. Lá fui eu novamente me preparar com manitol e fazer anestesia geral. No final de tudo, o médico simplesmente não encontrou NADA: nenhum pólipo, minhas vilosidades estavam todas intactas, meus intestinos estavam íntegros e com aparência de saudável. Ainda zonza da anestesia, eu fiquei muito irritada com isso, até entender que o problema não tinha sido erro médico, mas que eu realmente não tinha problema algum no intestino. Fui declarada saudável, sem sinal de pólipo, livre da doença celíaca e poderia voltar a comer o glúten sem problema. Os dois gastros, olhando para as imagens, falaram que tinha acontecido um milagre ali! hehe Tenho as fotos para provar para os mais céticos até hoje.

Saí de lá feliz, porém com muito medo do que o meu futuro me guardava. Nessa “brincadeira” toda eu já tinha emagrecido 10kg. Como sou ortoréxica desde criança, busco sempre me alimentar de uma maneira que não afete a minha saúde, então eu corto determinados alimentos do meu cotidiano quando eu suspeito que eles me fazem mal. Assim sendo, imagina como foi para eu reintroduzir o glúten novamente na minha vida! Demorei 9 meses depois do diagnóstico de “organismo saudável” para ter coragem de comer uma bolachinha cream cracker! haha Sou dramática desse tanto. No meio tempo, fiz o teste de intolerância à lactose (que eu estava restrita tb por precaução, devido ao diagnóstico precipitado de doença celíaca) e deu tudo certo, a minha absorção era de 100%. Então voltei a ingerir laticínios nesse meio tempo.

Também iniciei tratamento com homeopatia FAO, que me ajudou muito na parte psicológica, pois eu me sentia protegida e estimulada para comer normalmente. E assim foi. A minha vida voltou ao normal: comendo de tudo, voltei ao meu peso correto (de 43kg fui para 52kg) e etc. Só que nesse meio tempo eu tinha algumas crises de ansiedade, mesmo fazendo psicoterapia, meditação e afastada de todo e qualquer stress. Então os médicos falavam que podia ser efeito colateral das anestesias gerais que eu tive que tomar para fazer todos aqueles exames, algumas vezes falavam de síndrome do intestino irritável, síndrome do pânico e etc. Mas eu percebia que algo não estava certo comigo.

Depois de 2008, tive outras 2 crises fortíssimas, que eram compatíveis com os sintomas de doença celíaca. Mas elas não apareciam toda vez que eu comia glúten (pois eu comia TODOS os dias), somente há cada 2 ou 3 anos e duravam alguns meses. Entre 2011 e 2012, que foi quando a minha cachorra ficou com câncer e faleceu e também na mesma época que eu sofria bullying virtual fortíssimo, veio a primeira crise dessas. Foi horrível pq, além dos sintomas clássicos, eu cheguei a ter ataxia – vivia com fraqueza, tontura, sensação de hipoglicemia (mesmo com glicemia normal) e mal tinha força para segurar a escova de dentes (só conseguia usar a elétrica)! Alguns dias ficava difícil até para eu ir do meu quarto até a cozinha, por exemplo. Fiz mil exames (menos o de doença celíaca novamente, pois eu fiquei com medo de dar um resultado “errado” novamente. ainda os meus médicos afirmavam com certeza absoluta que esse não era o meu problema) e não havia nada de errado no meu organismo, então veio aquela história de colocar a culpa no psicossomático. Até acredito que as doenças possam se originar dos pensamentos em um âmbito metafísico, mas tb sei que causas orgânicas não podem ser descartadas. Como eu sou mulher, sempre fui vista como neurótica na maioria dos consultórios que eu entrava contando a minha história.

Do mesmo jeito que essa crise surgiu, ela desapareceu do nada. Ufa! Que alívio. Voltei a viver normalmente e continuei comendo o glúten. O meu peso se restabeleceu mais uma vez e a minha rotina voltou ao habitual. Acreditei que tudo aquilo tinha acontecido por causa do stress.

Até que em 2014 eu fiquei com uma “infecção intestinal”, precisei tomar antibiótico (receitado pelo médico que me atendeu no hospital) e tudo voltou novamente – menos a ataxia, ainda bem! Aí começou a outra crise, onde eu ficava bem por alguns dias e logo depois voltava tudo outra vez. Todos os exames normais sempre. Tomei vários tipos de probiótico e nada parecia resolver. Buscava ajuda com a minha nutróloga, pois eu tinha certeza de que aquilo não era normal e muito menos causado apenas por stress e ela ria da minha cara toda vez que eu questionava se aquilo não podia ser relacionado ao glúten, visto que já tive um “falso diagnóstico” de doença celíaca no passado. Teve uma vez até que ela falou para a minha mãe que eu estava mentindo sobre os meus sintomas, pois certamente eu tinha anorexia e queria “esconder meu desejo de ser magra” – isso pq eu tinha contado para ela que trabalhava com moda/blogs um tempo antes. Detalhe que eu estava 7kg abaixo do meu peso e tinha procurado ela justamente para conseguir voltar a me alimentar, então eu tinha plena noção da minha magreza e queria desesperadamente sair dessa. Outro médico veio com aquele terrorismo alimentar básico, mandando eu cortar todos os alimentos pq todos eram vilões e blá, blá, blá. Nem preciso dizer que nunca mais pisei em nenhum deles, né!

Então, por insistência do meu gastro, resolvi refazer os exames de doença celíaca e: BINGO! Alteradíssimos. O anti-endomísio deu reagente (1:20), quando o certo seria não reagente. O anti-transglutaminase deu 83 U/ml, sendo que o normal deveria ser abaixo de 7! Com esses resultados não tinha nem dúvida de que esse era o meu problema, né. Mesmo assim, fiz mais 2 vezes esse exame em outros laboratórios para ter certeza absoluta (sou dessas!). Todos super alterados também. Já cortei o glúten da minha vida naquele exato momento (final de janeiro de 2015), pois estava cansada de passar mal. Fiz a endoscopia com biópsia novamente (março de 2015) e deu como resultado Marsh nível I, só que nessa época, para ser diagnosticado com doença celíaca ainda precisava dar Marsh nível III. No final, meu diagnóstico foi inconclusivo e fiquei como não celíaca. Fiquei super feliz de não ter esse problema, mas continuava preocupada tentando entender o que estava causando os meus sintomas. Até cogitei o stress novamente, pois tinha perdido o meu avô no começo daquele ano e isso com certeza afetou o meu emocional.

Passei o ano de 2015 fazendo dieta sem glúten, mesmo tendo sido liberada, pois fiquei com muito medo de tentar ingerir novamente e piorar minha situação (sou ortoréxica, né). No final daquele ano, refiz os exames sanguíneos de doença celíaca para ver como estava e, para a minha surpresa, zeraram e não reagiram. Fui super feliz levar o resultado para o gastro, mas assim que ele viu já falou na hora: “Você tem doença celíaca!” Aí não entendi mais nada, né. Como que com reagentes zerados eu seria? Então ele me explicou que, justamente por ter ficado afastada do glúten durante o ano inteiro, os exames zeraram, indicando que a alteração deles estava corretíssima e acontecia somente quando eu entrava em contato com o glúten. Sem contar que, nesse meio tempo, houve um simpósio em Chicago (DDW), onde os maiores pesquisadores de Doença Celíaca chegaram a conclusão de que a classificação Marsh estava equivocada (o próprio Dr. Marsh já tinha falado disso anteriormente), pois qualquer nível de alteração já poderia ser considerada doença celíaca, não precisava mais esperar chegar ao nível III, desde que os marcadores sanguíneos estivessem alterados conjuntamente. Resumindo: sou celíaca! (Achou complicado? Imagina eu, sentindo na pele!)

Depois de 8 anos, finalmente consegui um diagnóstico. Por isso que eu sempre falo: não desista de procurar um motivo para os seus problemas de saúde. Tudo tem uma razão, por mais difícil que possa parecer encontrá-la, busque sempre informações e auxílio de médicos especialistas. Questione-os. Pesquise na vasta literatura. Todos os anos há diversas mudanças no meio científico e novidades na medicina. Não aceite o diagnóstico preguiçoso de que é tudo psicológico, busque comprovações! Durante o período com diagnóstico equivocado eu aproveitei e comi MUITO glúten, mas ao mesmo tempo em que foi delicioso, eu estava me matando e danificando o meu corpo sem saber, sofrendo sem causa aparente.

Tenha sempre um papel ativo na sua saúde, porque muitas vezes nós a colocamos nas mãos de outras pessoas que não têm nossos interesses em mente. Se você desconfia ser celíaco, então comece a fazer uma triagem terapêutica e consulte um médico especialista. Reconsulte novamente. Procure outro, caso seja necessário. Não tire o glúten antes do tempo. Não se autodiagnostique. Se você é mulher, não tenha vergonha de ser taxada de fresca, neurótica ou loucapois, acredite, você será chamada disso! -, vá atrás de uma investigação detalhada, pesquise muito e nunca descanse. Não se limite à ignorância alheia. Talvez você se depare com uns 10 péssimos profissionais da saúde antes (isso inclui nutricionistas tb), mas sempre haverá 1 ou 2 que serão excelentes, não canse de procurá-los.

Estou compartilhando essa minha experiência superpessoal com a intenção de mostrar que, às vezes, o diagnóstico dessa doença pode ser bem complicado e se arrastar durante longos períodos de tempo. Apesar de parecer superexposição, isso não é nem 1/10 de tudo o que passei, é apenas um resumo. Se com esse relato eu conseguir ajudar ao menos uma pessoa que sofre com dúvidas de como e onde buscar ajuda, farei. Também tenho a intenção de mostrar para todos aqueles que acham que faço “a dieta da moda” toda vez que menciono que não posso comer glúten, para que entendam tudo o que há por trás disso e percebam a gravidade.

A Doença Celíaca é algo sério, não é frescura!

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No próximo post falarei sobre contaminação cruzada por glúten.
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Para acompanhar todas as publicações referentes a esse assunto, clique aqui.


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Most Girls…

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Algumas garotas se sentem melhor em seus vestidos curtos
Algumas garotas usam apenas calça de moletom, parecendo princesas
Algumas garotas beijam novas bocas todas as noites
Elas ficam até tarde porque estão comemorando a vida

Em alguns dias você se sente tão bem em sua própria pele
Mas está tudo bem se quiser mudar o corpo que veio com você
Porque você fica melhor ainda quando se sente uma rainha
Todas estamos jogando de uma maneira tentando ganhar a vida

A maioria das garotas são inteligentes, fortes e lindas
A maioria das garotas trabalha duro, vão longe. Somos imparáveis!
A maioria das garotas na nossa luta para vencer todos os dias
Nunca são iguais

Eu quero ser
Quero ser como a maioria das garotas
Eu quero ser

Algumas garotas preferem guardar seu corpo
Algumas garotas usam jeans super justos porque parece tão certo
Algumas garotas, procuram todos os dias, mantendo as engrenagens girando
Dormindo tarde porque estão comemorando a vida

Em alguns dias você sente tão bem em sua própria pele
Mas está tudo bem se quiser mudar o corpo que veio com você
Porque você fica melhor quando se sente uma rainha
Todas estamos jogando de uma maneira tentando ganhar a vida

Eu quero ser
Quero ser como a maioria das garotas
Eu quero ser

ASSISTA O VÍDEO NOVO DA HAILEE STEINFELD: AQUI


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